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“Líderes de sucesso são aqueles que aprendem a ter uma mente aberta”

21 de julho de 2013
“Líderes de sucesso são aqueles que aprendem a ter uma mente aberta”

Marshall Goldsmith, renomado coach de executivos, fala sobre a receita do sucesso e o segredo por trás do conceito de Mojo

Por Rafael Farias Teixeira
 
Mojo. Esse é o nome que Marshall Goldsmith, professor, autor e coach de grandes executivos, dá àquela força de vontade que usamos para conquistar coisas em nossas vidas. Em 2012, ele lançou o livro “Mojo – Como conseguir, como manter e como reconquistar o que você perder”, lançado recentemente no Brasil, pela editora Nossa Cultura. 

Na obra, Goldsmith discute como desenvolver esse Mojo na vida pessoal e profissional. Em entrevista para Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele fala um pouco sobre esse processo, os questionamentos que devem ser feitos para alcançar o sucesso e relata a lição mais importante que aprendeu sobre liderança em seus anos de trabalho. 

Qual é a definição de Mojo? 
Mojo é o espírito positivo que você aplica naquilo que faz. Ele começa de dentro e irradia para fora. Nosso Mojo está em seu maior nível quando estamos experimentando felicidade e significado no que fazemos e quando transmitimos isso para outras pessoas a nossa volta. 

Há diferenças entre o Mojo das atividades diárias e o da carreira profissional? 
Depende muito da pessoa. Para quem tem uma carreira que reflete as decisões da vida e do trabalho, há pouca diferença. Para quem tem uma carreira que não reflete essas escolhas é bastante diferente. Nosso Mojo profissional e pessoal é impactado por quatro elementos: identidade, realização, reputação e aceitação. Quando eles estão alinhados, tomamos decisões sobre nossa vida e nosso trabalho que nos ajudarão a experimentar felicidade e significado. 

Como você chegou a esses elementos e como eles funcionam? 
A busca por felicidade e significado é curta quando percebemos que eles podem ser encontrados quando alcançamos duas metas: amar o que fazemos e demonstrar isso. Quatro ingredientes precisam ser combinados para que consigamos um bom Mojo: identidade (quem você acha que você é), realização (o que você anda tem feito ultimamente), reputação (o que as outras pessoas acham que você é) e aceitação (o que você pode mudar – e o quando você tem que apenas “largar a mão”). 

Quais são os maiores obstáculos na hora de desenvolver e usar o Mojo? 
Por mais que afirmemos que queremos felicidade e significado em nossas vidas, há uma grande pegadinha paradoxal que aparece sempre. Chamo isso de Paradoxo Mojo e é o único grande obstáculo. E o que é ele? Nossa resposta padrão na vida é não querer ser feliz ou experimentar significado. Nossa resposta padrão é a inércia. Nossa resposta padrão, portanto, é continuar fazendo o que sempre fizemos. Quebrar esse ciclo de inércia requer disciplina e isso pode ser conquistado com uma solução simples. 

E qual seria ela? 
Durante o dia, avalie qualquer atividade sua em uma escala de 1 a 10, baseado em duas perguntas: Quais foram o benefício e o significado a longo prazo que eu tirei dessa atividade? Quanta satisfação ou felicidade de curto prazo tirei dessa atividade? Faça um registro disso em um dia, tanto das atividades no seu trabalho quanto em casa, e avalie cada uma delas. Fazendo isso, você pode acabar com muito mais do que apenas um placar, mas descobrir que você deve se concentrar em atividades que dão a você mais felicidade e significado. 

Qual é a principal pergunta que alguém deve responder antes de alcançar o sucesso? 
O jeito como defino o sucesso é: conquistar simultaneamente propósito, significado e felicidade. Dito isso, a mais importante questão que um executivo deve responder é, “o que me faz feliz e o que é significativo para mim?”. Ele precisa alinhar suas escolhas e decisões a esta resposta. 

Em todos esses anos trabalhando como coach, qual foi a lição mais importante que você aprendeu sobre negócios e liderança? 
Líderes de sucesso pedem a opinião dos seus stakeholders, escutam aqueles a sua volta e aprendem a ter uma mente aberta. Líderes que sabem perguntar, processar informação e aprender com esse tipo de mente aberta têm uma vantagem competitiva tremenda em relação aos competidores menos proativos. E, por último, líderes que mantêm seus stakeholders informados conseguem produzir mudanças mais significativas no mundo atribulado em que vivemos. Não apenas esses líderes mudam e crescem, mas esses stakeholders enxergam os resultados positivos dessa interação. 

 

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